(Gender Equality Plan – 2023/2025)
Por um Mundo inclusivo e diverso!
A Plataforma Internacional para Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde – PICTIS constituída como um centro de pesquisa, ensino, inovação, desenvolvimento tecnológico e empreendedorismo em saúde a funcionar por arranjo colaborativo liderado pela Universidade de Aveiro (UA/Portugal) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/Brasil) tem como missão a produção e difusão de novos conhecimentos em saúde e inovação tecnológica, promovendo a criação e melhoria de processos, produtos e serviços através do desenvolvimento de redes de cooperação internacional e de empreendedorismo científico e tecnológico. A PICTIS atua por intermédio de colaborações entre pesquisadores(as), investigadores(as), professores(as) e colaboradores(as) reunidos(as) em prol da investigação científica e tecnológica para trazer contributos inovadores aos sistemas de saúde em Portugal, no Brasil e internacionalmente contando com parcerias e apoios de instituições em diversos países.
A promoção da diversidade de pessoas pela valorização das potencialidades que cada colaborador(a) possui de forma interseccional, onde a identidade de gênero, origem étnico-racial, sexualidades, nacionalidade, idade, funcionalidades são integradas pelo pertencimento social e conhecimento científico que cada pessoa traz ao integrar as equipas é um compromisso da PICTIS. A diversidade e a interseccionalidade na criação das equipas favorecem que os seus conhecimentos partilhados produzam sinergia tendo como resultados novos e inovadores contributos científicos e tecnológicos nas pesquisas e projetos desenvolvidos junto com os parceiros mundiais para o aprimoramento da educação e da saúde global.
Apresentamos o Plano de Igualdade de Gênero da PICTIS para a promoção da igualdade de oportunidades laborais, de carreira profissional e nas lideranças no acesso, na produção e na difusão do conhecimento científico e tecnológico das equipas que atuam em parcerias e redes. Isso demonstra o compromisso pessoal e institucional com a diversidade de pessoas em todas as equipas da PICTIS e das instituições líderes na perspectiva de género colaborando para Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5, na Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas. Este plano está alinhado ao plano de Igualdade de gênero da Universidade de Aveiro – 2021-2025 e da Política de Equidade Étnico-Racial e de Gênero da Fundação Oswaldo Cruz – 2022.
As desigualdades de gênero decorrentes de diversos fatores históricos e culturais são uma marca na sociedade e apresentam-se por diferentes formas de opressão no quotidiano: discriminações, violências, exclusão, transgressão de direitos. O progresso atingido nas últimas décadas foi pequeno, na Europa em 2021 o índice de igualdade de gênero comparativamente ao ano de 2020 avançou em apenas 0,6 pontos.
No campo do trabalho, nomeadamente na Academia, é necessário agir com ações concretas de combate as desigualdades e à violência contra as mulheres em suas diversas expressões, tais como assédio moral e sexual, produção e manutenção de relações desiguais no quotidiano da atividade profissional, exclusão dos espaços de decisão e poder institucional (glass ceiling). A proposição de ações e o monitoramento das iniciativas contidas no Plano de Igualdade devem ser incentivadas pelos gestores e efetivamente implementadas, de fato, de forma a reduzir as desigualdades como por exemplo as encontradas quando comparamos o número de mulheres e homens em cargos de gestão de nível estratégico que nos impelem a refletir sobre as configurações institucionais onde se reforçam os estereótipos e se mantêm as históricas estruturas de dominação e poder.
A existência das desigualdades de gênero e suas intersecções como a discriminação com base na orientação sexual, origem étnico-racial, nacionalidade, idade, funcionalidades e de outras práticas arbitrárias no cotidiano institucional afetam a saúde e impactam nas condições produtivas das pessoas que constituem qualquer instituição. Diante disso, o combate e a superação de todas as formas de preconceito, discriminação e opressão são urgentes para a defesa dos direitos humanos e a valorização da diversidade para a igualdade, princípios que todos(as) as pessoas na instituição devem reafirmar como compromisso institucional.
Atualizado:
2023-agosto-02